BEM-VINDO A ANSP

 

O Projeto ANSP (an Academic Network at São Paulo), como definido na decisão do Conselho Superior da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) quando de sua criação, "provê à comunidade de pesquisa do Estado de São Paulo conectividade de redes de computadores no estado da arte".

 

A ANSP desenvolve e mantém infraestrutura e serviços de Internet e comunicação de dados em geral que, em conjunto com o Programa Reserva Técnica ANSP, da FAPESP, oferecem à comunidade de pesquisa e educação do Estado de São Paulo, os meios tecnológicos necessários ao acesso à informação em todo o mundo, ao compartilhamento de conhecimento, ao desenvolvimento de projetos colaborativos e à inovação em larga escala.

 

O projeto ANSP é executado pelo NARA (Núcleo de Aplicações em Redes Avançadas) da Faculdade de Medicina da USP e financiado pela FAPESP, através do Processo no. 2013/11711-5.

 

A REDE ANSP É 100% IPv6

 Desde 6 de novembro de 2014, todos os serviços da ANSP passaram a funcionar em IPv6. 

 

A rede da ANSP utiliza IPv6 (Internet Protocol, versão 6) desde 2004. Troca tráfego em IPv6 com a RNP (Rede Nacional de Ensino e Pesquisa) e com instituições privadas, como Terremark, desde 2006, e com as redes acadêmicas americanas, desde 2009. No entanto, os serviços da ANSP continuavam operando com IPv4 até a semana passada.

Agora, a Nuvem USP, onde estão hospedados ou replicados os servidores da ANSP, passou a operar também com IPv6, possibilitando que todos os servidores da ANSP começassem a operar com esse protocolo. desde 6 de novembro de 2014, a rede ANSP é totalmente IPv6.

A implementação do IPv6 aumenta o espaço de endereçamento dos pacotes de dados de 4 para 16 octetos, elevando o número de endereços possíveis de 232 (4 bilhões) para 2128 (510 trilhões de trilhões de trilhões), o que permite que a Internet continue crescendo e se desenvolvendo como fez até agora.

Com o aumento do número de endereços, não é necessário utilizar a técnica de Network Address Translation (NAT), hoje usada universalmente para se ter mais endereços IP. Além do trabalho adicional de implementar um protocolo sobre o outro, alguns serviços não funcionam bem com o NAT.

O aumento do espaço de endereçamento e a não necessidade de NAT não são as únicas vantagens do IPv6. O cabeçalho mais regular e hierárquico permite que o processamento dos pacotes pelos dispositivos de rede seja mais facilmente implementado em hardware tornando-os mais eficientes.

Essa transição é mais um fato marcante na história de ações inovadoras da ANSP, que está sempre comprometida a entregar a seus usuários uma rede no estado da arte.

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Sabia mais sobre IPv6:

Links e Sites Pointing hand cursor vector.svg PORTAL SOBRE IPV6 NO NIC.BR. “ IPv6, a nova geração do Protocolo Internet”: http://ipv6.br/

 Links e Sites Pointing hand cursor vector.svg MOREIRAS, Antonio Marcos. “IPv6 nas universidades e redes acadêmicas”. Apresentação do NIC.br na RSA3 (3ª Reunião Semestral da ANSP), 22 maio 2013.
       Disponível em:  http://bit.ly/11yTPZ7

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